Na casa do bruxo

Inventa o mundo na casa do bruxo
O mago simplista
Profeta analista

Com fim refinado
Estrela cadente
Destino abalado

O velho ferido
O moço curado
O mundo infinito
Deserto encantado

Sepultura Acústico - Altas Horas

Dia 25/10 foi ao ar o programa "Altas Horas" de Serginho Groisman - que estava comemorando seus 8 anos no ar - gravado no Theatro São Pedro(em Porto Alegre).

O programa contou com diversas atrações, mas uma das que mais chamou a atenção foi uma inédita performance acústica do Sepultura.


Tocaram Sepulnation e Bullet the Blue Sky(U2).

Se ficou legal??
NÃO!!

Nada contra o Sepultura fazer um som acústico.
Até gostei do tipo de arranjo que eles fizeram...
Mas eles tocaram muito mal!!

O baixista, Paulo, se atrapalha nos tempos de forma vergonhosa... e o americano, Derrick Green, desafina constantemente.

Além de tudo algum problema técnico parece ter emudecido o violão de Andreas Kisser em Bullet(u2).

Enfim, eu até que gostaria de ver um Acústico MTV deles algum dia, mas não um avacalhado desse jeito.

A questão das rádios

Do post anterior ficou a pergunta:
"Porque será que as rádios tocam sempre as mesmas músicas?"

Há quem diga que as rádios on-line são uma boa solução.

Concordo, elas são ótimas, porém ainda hoje é uma solução pouco acessível...

E o problema não é EU não ter música pra ouvir.
O problema é as rádios convencionais, canais de mídia tão abrangentes em termos de audiência, oferecerem uma programação tão pobre.

Escolhem uma dúzia de músicas pra tocar e ficam repetindo até todo mundo enjoar.
Quando isso acontece escolhem outras doze e, bem...

Isso faz com que ao invés de "ouvir música"(no sentido amplo), as pessoas apenas se bitolem em escutar a bola da vez, sem preocupação estética, artística ou literária...

"Afinal de contas, mês que vem ninguém mais vai lembrar neh?"

Fica aí um video-clip referente ao assunto:

Por que será?

Que as rádios tocam sempre as mesmas músicas?

Paulo Leminski

Você está tão longe
que às vezes penso
que nem existo
nem fale em amor
que amor é isto
— Paulo Leminski


Paulo Leminki nasceu em 24 de agosto de 1944 na cidade de Curitiba.
Aos 20 anos começou a publicar seus primeiros poemas na revista "Invenção", em São Paulo.

Sua escrita era única.
Poemas curtos e versos simples pra ele faziam muito mais sentido que o rebuscamento predominante nos poemas da época.

Em 1975 publica o romance "Catatau", que denominou "prosa experimental".

Foi colabororador da revista Veja, resenhando livros de poesia, e do jornal Folha de São Paulo, além de participar do Jornal de Vanguarda da TV Bandeirantes.

Em 1981 Caetano Veloso grava Verdura, com a letra de Leminski.
Teve ainda músicas gravadas por outros artistas como Itamar Assumpção e Ney Matogrosso.

Entre várias outras publicações, biografou Trotski e traduziu John Lennon.

No dia 07 de junho de 1989 morreu de cirrose hepática.
Em Curitiba foi inaugurado no mesmo ano, em sua homenagem, o Espaço Cultural Paulo Leminski.

Fontes:
http://www.almadepoeta.com/
http://musicapoesiabrasileira.blogspot.com/
http://br.geocities.com/edterranova/

Tudo é vivo

Tudo é vivo.
E tudo é fruto.
Até mesmo a pedra é esconderijo
De um ser vivo diminuto.

Foto: Helena Maria Ferreira Lobo.

Novo Post

Penso em muitas vezes em postar aqui no blog, eu juro!
O problema é que sempre arranjo desculpa pra não escrever.

"Ah, é o novo site da Don Capone... tenho que acabar ele antes."

A banda Don Capone está lançando seu
EP - Oficina do Diabo nesta sexta-feira,
mas as músicas já estão disponíveis
no myspace deles.
EDIT: Já está no ar o novo site.

"Bah, hoje não vai dar, tenho que tirar as músicas pro Rasta..."

Rastalong no Balada Bar, em criciuma,
nesse sábado.

Mas aceitei o conselho do Leandro e vou tentar fazer ao menos um post por semana...