quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A questão das rádios


Do post anterior ficou a pergunta:
"Porque será que as rádios tocam sempre as mesmas músicas?"

Há quem diga que as rádios on-line são uma boa solução.

Concordo, elas são ótimas, porém ainda hoje é uma solução pouco acessível...

E o problema não é EU não ter música pra ouvir.
O problema é as rádios convencionais, canais de mídia tão abrangentes em termos de audiência, oferecerem uma programação tão pobre.

Escolhem uma dúzia de músicas pra tocar e ficam repetindo até todo mundo enjoar.
Quando isso acontece escolhem outras doze e, bem...

Isso faz com que ao invés de "ouvir música"(no sentido amplo), as pessoas apenas se bitolem em escutar a bola da vez, sem preocupação estética, artística ou literária...

"Afinal de contas, mês que vem ninguém mais vai lembrar neh?"

Fica aí um video-clip referente ao assunto:

4 comentários:

  1. Cara, não é óbvio? É pela grana, né.

    Eles deixam lá o que vende. Quando pára de vender, eles simplesmente jogam fora e prontoacabou. E o que vende são essas obviedades pop que tocam lá.

    Por isso que desde que acabou o Gasômetro eu não ouço mais rádio. Eu faço a minha própria programação, do jeito que eu quero. Não é à toa que tô com uns cem discos pra ouvir aqui no PC...

    E por aí vai.

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  2. Desculpe a ignorância, mas as rádios recebem dinheiro pelos discos vendidos?

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  3. Não, mas ganham pelo jabá com as gravadoras. E ganham por patrocínio (quanto mais gente ouvindo as propagandas, melhor pra quem tá pagando e melhor pra rádio, que fica com a marca dela na cabeça do ouvite. Quanto mais gente ouvindo, mais patrocínio e mais grana).

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  4. Moral da história: as pop-rádios são menos causa do que efeito da nossa cultura. E isso é preocupante, podes crer!

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